5 estratégias de comunicação assertiva para melhorar o ambiente de trabalho

Na hora de explicar os motivos pelos quais é necessário realizar uma comunicação assertiva no trabalho, ainda existem vestígios de práticas nocivas. Lacan, um psiquiatra e psicanalista francês, relata: “você pode saber o que disse, mas nunca o que o outro ouviu”. Todo exemplo dessa comunicação mostrará exatamente isso: a necessidade de explicar da melhor maneira possível, para diminuir as chances de mal-entendidos.

O que é comunicação assertiva no trabalho?

Antes de entrar no assunto da comunicação assertiva no trabalho, é preciso esclarecer que nem todo “sincero” é necessariamente aquele que pratica a assertividade. Sem o ponto de empatia, a verdade pode soar rude e ofensiva.

Pelo contrário, se quer melhorar o trabalho da sua equipe, se quer estabelecer boas relações com os seus colegas e/ou superiores, devem praticar uma comunicação inteligente. Dessa forma, garantirá honestidade sem ferir os outros.

Um exemplo muito comum desse tipo de interação é quando alguém faz um projeto mal feito, que deve retomar para melhorá-lo. Você pode começar dizendo: “Eu sei que você tentou muito, mas infelizmente isso não atende aos requisitos”. Você percebe a diferença?

5 dicas para aplicar a comunicação no ambiente laboral

O objetivo da comunicação assertiva no trabalho e em todas as esferas da vida, não é obter o que se deseja de forma alguma. Contudo, é ser capaz de se expressar sem atacar e saber como para negociar acordos.

1.Pergunte ao invés de assumir

A principal premissa para uma boa comunicação no trabalho é evitar presunções e ir direto ao ponto. Ninguém está na cabeça do outro para entender 100% o que está sendo dito, então a melhor forma de esclarecer é falando.

Quando houver dúvidas sobre um ponto, é melhor perguntar. Aqui é inválido dizer “pensei”, nem dar informações com indicações imprecisas. Ou seja, se queremos evitar maiores problemas, não se deve presumir que foi entendido, nem que nos fizemos entender.

2.Aprenda a delimitar

Os abusos ocorrem quando as pessoas não sabem como parar os outros ou as situações que nos cercam. Acontece na própria vida, como no nível do trabalho. Para haver comunicação empática, precisamos estabelecer desde o início quais são as nossas limitações.

Dessa forma, outras pessoas entenderão qual é o nosso limite e o que não fazer. O que isto significa? As pessoas devem saber quando ajudar os outros e quando é hora de parar de assumir responsabilidades que não são de nossa responsabilidade.

3.Peça e dê feedback positivo

As pessoas não podem saber o que estamos fazendo, certo ou errado se ninguém nos disser nada. Nossas palavras afetam. O feedback positivo ajudará os outros a crescer, sem prejudicar seus esforços ou destruir sua autoestima apenas porque há algo em que eles podem melhorar.

4.Demonstre interesse em quem está falando com você

É realmente importante que, em todos os momentos, deixe o interlocutor saber que sua atenção é dele, graças à comunicação não verbal. Se não existisse esse vínculo, seria muito difícil exercermos qualquer assertividade.

Por outro lado, a cortesia diz muito sobre nós e nossa educação. Também é importante que, ao nos dirigirmos aos outros, os chamemos pelo nome, que sejamos amigáveis ​​e digamos “olá” , que nos interessemos em gerar conversas além do trabalho. Está gerando conexão humana.

5.Esclarecer prioridades e objetivos

Quando estiver bem conscientes de seus objetivos e prioridades, bem como quando conhecer seus limites, conseguirá entender quando é necessário fazer concessões. Ademais, entenderá também quando defender seus julgamentos e direitos em determinadas circunstâncias. 

Utilize um filtro muito útil: “Vale a pena discutir? Como isso me machuca como pessoa?” Fazer-me este tipo de perguntas tem-me ajudado muito a deixar passar situações conflituosas, porque acredito que a flexibilidade deve ser um elemento necessário. Não adianta se desgastar à toa.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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