Como “ser você mesmo” em um processo seletivo

“Seja você mesmo”. Este é um conselho que pode ter sido útil para você no primeiro dia de faculdade, ou quando foi àquela festa onde não conhecia ninguém. Mas, você pode realmente ser você mesmo em um processo seletivo?

No processo seletivo, o entrevistador deve conhecer o verdadeiro “você”

Em primeiro lugar, se você não for você mesmo, o entrevistador não terá uma ideia real se sua personalidade se encaixa bem na equipe. A cultura da empresa é definida por:

  • Pessoas;
  • Dinâmica entre colegas;
  • Forma como a empresa lida com os desafios e celebra os sucessos;
  • Valores fundamentais que se espera que cada funcionário viva durante o trabalho.

Pense na cultura da empresa como sua personalidade. Você não escolheria passar grande parte do seu tempo com uma personalidade com a qual não se sente confortável, então, por que arriscaria trabalhar para uma empresa que não é a certa para você? Em uma entrevista, seu foco e energia devem ser canalizados para mostrar seus pontos fortes e habilidades enquanto você avalia se esta oportunidade é certa para você. Com aquilo em mente,

Use os melhores traços de sua personalidade

Você não pode baixar completamente a guarda e ser excessivamente familiar na entrevista, mas pode canalizar alguns de seus traços mais distintos. Isso começa com a identificação de quais de seus atributos pessoais seriam benéficos para a função.

Revise a oportunidade de trabalho, principalmente qualquer informação que você tenha sobre as habilidades necessárias para o serviço, a cultura e os valores da empresa. Onde seus traços de personalidade podem se sobrepor ao que o empregador está procurando? Por exemplo, a empresa pode estar se candidatando a um cargo onde as habilidades interpessoais são essenciais e, por exemplo, você se considera um ótimo ouvinte que pode construir relacionamentos de confiança com as pessoas. Dessa forma, saberá com o que pode contribuir pessoalmente para essa função.

Adapte suas respostas à entrevista

Começaremos com as respostas da entrevista. “Como seus colegas o descreveriam?” É uma pergunta comum e você pode ter respondido anteriormente com algo genérico como: “Eles diriam que posso trabalhar em equipe”.

No entanto, você poderia dar uma resposta mais detalhada, por exemplo: “Eles diriam que eu tenho uma atitude positiva, especialmente quando me deparo com desafios. Não gosto de reclamar e prefiro focar na solução dos problemas.”

Também recomendamos elaborar suas respostas sempre que possível, transmitindo anedotas e exemplos de sua personalidade em ação. Essas histórias mostrarão como você reage em determinadas situações, o que pode ser muito indicativo do tipo de pessoa que você é.

Construa um relacionamento com o entrevistador

Se você conseguir construir um relacionamento com o entrevistador, se sentirá instantaneamente mais confiante na entrevista. Lembre-se de que seu entrevistador é outro ser humano, que também já esteve no seu lugar e, sem dúvida, também pode se sentir nervoso. Tente entender a pessoa com quem você está se encontrando perguntando ao seu recrutador sobre sua carreira e também procure seus perfis profissionais online, como o LinkedIn.

Não deixe que seus nervos levem a melhor sobre você

Por fim, é essencial que você tome medidas para relaxar e entrar em uma mentalidade positiva antes do processo seletivo. Caso contrário, você pode se ver dominado por pensamentos negativos e nervosismo, que podem atrapalhar seu verdadeiro eu. Fale com o seu recrutador e eles podem deixá-lo à vontade. Esta é uma conversa, não uma sessão de interrogatório. Também ajuda muito ter uma conversa estimulante, lembrando-se de todos os seus melhores traços positivos de personalidade e solidificando essa imagem de si mesmo em sua mente.

Em suma, a pessoa entrevistada não deve estar muito longe de seu verdadeiro eu. O objetivo é usar os traços de personalidade que eles podem trazer para uma nova oportunidade de trabalho e garantir que você pareça profissional durante o processo seletivo.

Elza de S

Andréia Eliza de Souza deixou a atuação ativa na área da saúde para se dedicar à redação de artigos publicitários e jornalísticos. Buscando novas oportunidades de ampliar seus conhecimentos, transformou um trabalho ativo em fonte de pesquisa para redigir muitas das matérias que hoje publica. Por conta da função de redatora, acabou, aos poucos, com as árduas pesquisas de fontes, se dotando de múltiplas experiências e conhecimentos em finanças, mundo automobilístico, rural, do entretenimento, entre diversos outros nichos.

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